Apenas duas das muitas razões para que Feizal Sidat não continue a omitir-se, escudando-se num silêncio penoso, inquietante, mas igualmente perigoso!
A primeira: Chiquinho cumpriu com os objectivos, qualificou os “Mambas” para o CHAN da Argélia, onde pela primeira vez a equipa nacional passou da fase de grupos; qualificou os “Mambas” para a fase final do CAN da Costa do Marfim, onde, igualmente, tiveram uma prestação inédita, com dois empates na fase de grupos e exibições que fizeram acreditar num futuro ganhador; e nesta fase de qualificação africana para o Mundial de 2026, à quarta jornada, dividem a liderança com a Argélia!
A segunda: Chiquinho parece ter o apoio do balneário, muito embora haja quem confunda a sua gestão progressista com anarquia. Mas acalenta o ego e a moçambicanidade ouvir os jogadores a cantar, depois de uma pugna vitoriosa: i thirhela wena, Chiquinho – trabalhamos para si, Chiquinho!
Em face destas constatações, a razão para que Feizal continue a omitir-se, sendo a aposta por um novo seleccionador, encerra em si só todos os perigos, os incubados e os que estão a descoberto, lembrando que o próprio Chiquinho valorizou-se como treinador.
Esta omissão pode custar-nos cara!