O trio constituído por Cecília Guambe, barreirista dos 100 metros seniores femininos, Amélia Pinga, triplo salto, e Steven Sabino, dos 100 planos, estes dois últimos ainda juniores, inicia hoje, em Douala, nos Camarões, a luta pelas melhores marcas no Campeonato Africano de Atletismo, que se prolongará até quarta-feira.
Trata-se da última “janela” africana de qualificação aos Jogos Olímpicos Paris-2024.
As maiores atenções vão para Cecília Guambe, que ainda sonha com os mínimos para os Jogos de Paris, e Steven Sabino, a maior referência masculina com marcas recordes de seniores.
Cecília Guambe detém actualmente 13.77 segundos, marca conseguida no sábado num Open em Pretória, depois dos 13.93 registados no último Campeonato Nacional, realizado de 31 de Maio a 2 de Junho corrente, no Estádio Nacional do Zimpeto. O mínimo para Paris está fixado em 12.80 segundos e Cecília é a única com a melhor marca comparativamente aos tempos de acesso aos Jogos Olímpicos.
Embora não esteja focado nos Jogos de Paris, Steven Sabino, que reside na África do Sul, tem o seu melhor tempo fixado em 10.35 segundos. Este registo é de Março e colocou-lhe mais próximo do mínimo olímpico (10.00). Mas o seu actual tempo é de 10.51 segundos, registo de Maio na África do Sul.
Importa referir que Sabino já havia se qualificado, no ano passado, ao “Africano” dos Camarões que hoje arranca e Mundial de Juniores, que se realizará em Agosto, em Lima, no Perú, ao fazer 10.43 segundos. Os mínimos para o “Africano” e “Mundial” estão fixados em 10.44 e 10.55 segundos, respectivamente.
Enquanto isso, a triplista Amélia Pinga detém 13.09 metros, tempo registado no Open de Pretória de sábado, e conseguiu dessa forma superar o mínimo do “Mundial” de Juniores, fixado em 12.90. Ela já havia também se qualificado ao “Africano” dos Camarões. Mas os 13.09 metros estão bem longe do mínimo olímpico fixado em 14.55 metros.
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