O Ferroviário da Beira, campeão nacional, que defronta hoje o seu homónimo de Lichinga, no Caldeirão do Chiveve, em jogo inserido na nona ronda, vive uma das piores oito jornadas da sua história num Campeonato Nacional.
A equipa treinada pelo luso-moçambicano Daúto Faquirá regista apenas nove pontos, resultantes de duas vitórias apenas, três empates e igual número de derrotas. Esta pontuação é igual a dos primeiros oito jogos do Moçambola-2014. Nesse ano, terminou o campeonato em terceiro lugar, com 47 pontos, menos seis que a campeã, Liga Desportiva de Maputo, que somou 53 pontos, em 26 jogos.
A caminhada dos actuais detentores do título, recorde-se, iniciou com uma derrota em Nampula, diante dos “locomotivas” daquela região, por 1-0. Na altura, considerava-se um mero acidente de percurso, até porque jogou no campo do adversário, difícil para qualquer oponente. Na partida seguinte empatou no Chiveve, frente ao estreante Brera Tchumene FC, sem golos. A crise ficou mais evidente quando os “locomotivas” do Chiveve, jogando no seu terreno, em vantagem de 2-0 diante da Associação Desportiva de Vilankulo, empataram a dois golos.