Com apenas três pontos, frutos de três empates e seis derrotas no Campeonato Nacional de Futebol Moçambola-2024, o Ferroviário de Maputo ocupa a estranha última posição da pauta classificativa.
É uma classificação de todo assustadora para os “locomotivas”, habituados a ganhar, que nunca na sua história tinham feito nove jornadas seguidas sem vitórias em Campeonatos Nacionais. Depois da derrota (0-1) com a União Desportiva do Songo, na última terça-feira, para a nona jornada do Moçambola, o treinador do Ferroviário de Maputo, Carlos Manuel, mais conhecido por Caló nos meandros desportivos, assume que a equipa está numa situação constrangedora, mas promete trabalho árduo para tirá-la da posição incómoda, que para ele não é digna para os “locomotivas” da capital, um dos emblemas mais gloriosos do futebol nacional, com 10 títulos, os mesmos do rival Costa do Sol, no topo do ranking.
“A equipa continua com muitos problemas, sobretudo, no capítulo da finalização. Esse é um aspecto que temos de melhorar, à semelhança da componente psicológica”, vincou Caló, que substituiu o português Sérgio Boris do comando técnico dos “locomotivas”, despedido por maus resultados.