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Ferroviario de Maputo no segundo ano sem jogar no Estadio da Machava
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MOÇAMBOLA

O DILEMA DA CASA ALHEIA

No presente Moçambola, três equipas usam como “sala de visitas” campos alheios. Trata-se do Ferroviário de Maputo, Associação Desportiva de Vilankulo e Desportivo de Nacala.

Há que fazer referência ao facto de neste campeonato existirem outros concorrentes que usam campos municipais como se fossem deles. São os casos do Ferroviário de Lichinga, Baía de Pemba e do próprio Vilankulo, ora transferido para uma nova jurisdição. No entanto, hoje centramo-nos, essencialmente, nas consequências desportivas de jogar fora de casa, de facto.

Vale lembrar que este é o segundo ano que o Ferroviário de Maputo não usa o Estádio da Machava (ex-Estádio Salazar), fechado  para a reabilitação do seu piso, que foi o “quartel general” desde 1968, ao mesmo tempo que o seu recinto da baixa da cidade capital, na altura usando o nome de campo Engenheiro Freitas e Costa. 

No mítico recinto do Vale do Infulene, os “locomotivas” arrebataram vários títulos no futebol, conquistando um número considerável de adeptos, alguns dos quais residentes nas redondezas daquele que se pretende ser um parque desportivo de relevo.

O Estádio da Machava, recorde-se, a dado momento sofreu uma alteração do piso, de relva natural para a sintética, e as condições foram se degradando, vindo a ser propenso a lesionar os jogadores, daí que para a época de 2022 o Clube Ferroviário de Maputo foi alertado para que, entre outras situações no recinto, regularizasse o seu relvado porque, segundo a comissão de licenciamento, não havia condições para este acolher os jogos do Moçambola.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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