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JOGOS OLÍMPICOS

FLASHES DOS JOGOS DA CIDADE-LUZ: ENTRE A NOBREZA E A FÚRIA

Almiro Santos, em Paris

Alcinda dos Santos inaugurou-se nestes Jogos Olímpicos de Paris com uma vitória convincente, arrasadora mesmo, sobre a eslovaca Jessica Triebelova, proporcionando motivos para que estas duas imagens, maiores e grandiosas, circulassem simultaneamente à guisa de estabelecer leituras e vértices de comparação.

Pois bem, ambas as imagens fixam para a história momentos supremos de uma modalidade espectacular, com os seus encantos aristocráticos, o de Alcinda declaradamente mais nobre que o de Classius Clay, Mohamed Ali, para os mais aficcionados, até porque no segundo caso se tratando de um combate profissional, onde impera a lei do espectáculo, do mórbido.

São em tudo diferente nas suas semelhanças, a nobreza de Alcinda está em olhar a adversária estatelada no ringue e esperar que ela se recomponha, sem compaixão, mas em respeito ao seu momento de dor e de aceitação da derrota; Mohamed Ali, por seu turno, espuma pelas narinas, bufa e esbraceja como exige o mundo do “show-business”, onde quanto mais combalido e mais coberto de sangue esteja o adversário, melhor para as audiências.

No caso de Alcinda é respeito, é nobreza. No caso de Mohamed Ali é submissão, é espectáculo! É quase sádico…

UMA ESCAPADELA QUE CUSTOU CARO

Os que andam atentos a estas projecções matemáticas que comparam o uso de preservativos em vilas olímpicas, já vieram afirmar não haver dúvidas que em Paris estão a ser batidos recordes absolutos, mas apesar de o assunto aguçar a curiosidade de muito boa gente, ainda não se sabe que países é que estão nos lugares de pódio, por acaso um pormenor que nos interessava saber…

Mas esta não é uma história que directamente tenha a ver com o acima descrito uso abusivo daqueles acessórios libidinosos, mas uma espécie de novela brasileira, com romance e drama a rodos, bem ao estilo daquelas que conquistaram audiências em todo o mundo, incluindo Moçambique. Aqui em Paris, o caso em apreço, a Bruna Marquezine e o Marcos Frota da história verdadeira são, nada mais nada menos, que os nadadores Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos, que foram apanhados no exterior da vila olímpica, numa “escapadinha” que custou à primeira o seu regresso antecipado para o Brasil, e ao segundo uma repreensão verbal, mas o assentimento para a sua continuidade em Paris. 

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