Almiro Santos, em Paris
Faltando ainda que Deizy Nhanquile complete as 10 regatas na Marina de Marselha – já vai em oito – a participação dos moçambicanos nestes Jogos Olímpicos de 2024 pode comparar-se a uma ida efémera à Disnelândia de Paris, um parque com mais de 19 quilómetros quadrados de puro fascínio, situado a cerca de 32 quilómetros do centro da capital francesa.
Tudo começa com as estreias pouco conseguidas de Matthew Lawrence, Denise Donelli e Jacira Ferreira, os dois primeiros na natação e a última em judo, respectivamente, apesar de a nadadora que reside em Itália ter conseguido melhorar a sua marca nos 100 metros costas em 52 centésimos de segundo, fixada nos Jogos Africanos de Acra.
A juntar a esta demonstração de falta de fôlego na piscina da Arena Paris La Défense, a judoca Jacira Ferreira acabou por não resistir a um derrube da sua adversária da Indonésia, Maryam March Maharani, pagando com um “ippon” um gesto circunstancial, mas inadvertido que foi prontamente aproveitado pela sua adversária nascida em Jacarta, há 24 anos.