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QUEREMOS QUE O BASQUETEBOL AFRICANO SEJA UM FACTOR ECONÓMICO

Narciso Nhacila, em Joanesburgo

Na celebração da 20.ª edição do acampamento da NBA e da FIBA para jovens jogadores africanos de basquetebol, que decorre desde sábado e se prolonga até amanhã, em Joanesburgo, África do Sul, a CEO da NBA África, a advogada ruandesa Clare Akamanzi, disse que a entidade que dirige está a envidar esforços para que nos próximos anos a modalidade deixe de ser vista como recreativa e passe para um patamar de dinamização económica.

Falando ao nosso Jornal pouco depois de abrir o acampamento de Basquetebol Sem Fronteiras, que recebe 60 jovens de 24 países africanos, sendo 30 de cada sexo, Clare Akamanzi disse que os esforços da NBA África estão a levar o basquetebol africano a um patamar nunca antes atingido a todos os níveis.

A estratega em negócios, que serviu como membro do governo do Ruanda e conselheira do presidente Paul Kagame, antes de assumir o cargo de gestora da NBA África, anotou que as várias acções que estão a ser desenvolvidos pela organização, com destaque para a introdução da Liga Africana de Basquetebol (BAL, na sigla em inglês), estão a tornar o basquetebol africano mais económico e menos recreativo.

“O basquetebol africano era visto como recreativo. Não gerava renda para as economias dos países. O nosso trabalho é ajudar a desenvolver o basquetebol enquanto modalidade desportiva e, ainda, fazer com que seja uma fonte de geração de riqueza”, disse Clare Akamanzi, destacando o que foi feito nos últimos 20 anos com os acampamentos de Basquetebol Sem Fronteiras.

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