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TAÇA DE MOÇAMBIQUE

UM “CHAPÉU” MAL TIRADO

MUANDRO TINGA

A igualdade sem abertura de contagem verificada sábado, na Maxixe, entre Associação Desportiva de Vilankulo e o Ferroviário de Maputo, em jogo a contar para os quartos-de final da Taça de Moçambique, edição 2024, poderá ter tido uma mão de Roda Mondlane, a primeira árbitra auxiliar, ao manter a bandeirola levantada, invalidando, desta forma, um golo de bela execução a favor da equipa da casa.

Pode ser arriscado da nossa parte tecnicamente esgrimir os argumentos desta conclusão, até porque do local onde nos encontrávamos pode se aceitar má leitura da jogada, mas o certo é que o lance do golo é desenvolvido do lado direito do ataque dos “hidrocarbonetos”. Após uma troca de bola entre Sampaio e Mbiza, Stambo recebe o esférico na linha divisória, deixa Laque nas covas, quase no vértice da grande área, faz um cruzamento que cai na cabeça de Beto Maravilha, infiltrado entre Deny e Jeitoso, que num golpe de mestre cabeceia para as suas costas, aplicando um chapéu a Guirugo, que estava adiantado dos postes.

Com a bola nas redes, Roda Mondlane levanta a bandeirola, indicando um hipotético fora de jogo, depois da execução do cruzamento, um lance que não foi reclamado por qualquer indivíduo do Ferroviário de Maputo, até porque o guarda-redes Guirrugo levou as mãos à cabeça em forma de reconhecimento do seu erro, pois, além de estar fora dos postes, não atacou a bola que sobrevoou a sua área até à cabeça de Beto, numa altura em que os dois latagões da muralha defensiva “locomotiva” trocavam as culpas.

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