Almiro Santos, em Paris
Por estas alturas o suíço Gianni Infantino deve andar com uma pulga atrás da orelha. É que por cá, já nos últimos dias de Paris-2024, adensavam-se rumores de que o futebol podia ser retirado da agenda olímpica, não sendo precisamente esse o entendimento que recolheu daquela irascível malta de Lausanne, quando apanhou aquela molha proverbial na cerimónia do rio Sena.
O presidente da FIFA acha que o futebol deve continuar no programa olímpico, até porque já tinha prometido à “mayor” de Los Angels, Karen Bass, levar as principais estrelas da modalidade para o evento de 2028, marcado para Califórnia, ela que em Paris já se mostrava nervosa, face à expectativa que se criou, depois da exibição deste cabaré flutuante.
Conhecendo como conhecemos o Gianni, é pouco provável que os mais cépticos daquele comité que funciona em Lausanne façam vingar a sua pretensão. O suíço que lidera o futebol mundial parece já estar a fazer corredores, e não é que o vimos a cumprimentar calorosamente o presidente do Comité Olímpico de Moçambique num desses muitos corredores aqui por Paris?
Infantino, que não é burro, sabe o peso que Aníbal Manave tem no Comité Olímpico Internacional…