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Foto: António Gombe. Chiquinho Conde, à direita, recebendo um troféu do autarca da Beira, Albano Carige.
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FUTEBOL

117 ANOS DA CIDADE DA BEIRA: CHIQUINHO CONDE HOMENAGEADO

O Seleccionador Nacional de Futebol, Chiquinho Conde, foi ontem homenageado pelo Conselho Municipal da Beira (CMB), em reconhecimento ao seu percurso como atleta e treinador.

A iniciativa enquadrou-se nas comemorações dos 117 anos da Cidade da Beira, assinalados ontem, 20 de Agosto.

Chiquinho Conde disse que é um reconhecimento de uma cidade que o viu nascer e sente que dignificou o país, a família e a cidade da Beira além-fronteiras.

Para o técnico, as homenagens não se exigem, acontece com naturalidade. “Quero congratular essa iniciativa, sinto-me lisonjeado pelo gesto. É sinónimo de que nós, beirenses, sabemos reconhecer o quão gratificante é quando se trabalha arduamente em prol da comunidade”, disse o técnico.

Acrescentou que está extremamente grato porque algumas pessoas não o conhecem, mas juntaram-se e o ajudaram a criar e formatar tudo que conquistou.

Revelou que foi uma criança que teve um sonho e quando menor sempre ia à baixa da cidade e via nas vitrinas panfletos e cartazes com jogadores da Liga Portuguesa.

“Olhava para os jogadores do Sporting e Benfica e dizia: um dia vou chegar lá. Felizmente aos 29 anos realizei o meu sonho de jogar no Sporting Clube de Portugal”, contou.

Fez saber que realizou o sonho do seu pai e de todos, que quando chega a Maputo, e principalmente à Beira, “o apoio que me dão é enorme. É uma pena que não haja um estádio na Beira com capacidade para receber os “Mambas”, porque o público beirense é maravilhoso e com o seu apoio conseguiríamos ganhar mais jogos”.

Por outro lado, falou sobre a renovação contratual e referiu que está a seguir os seus trâmites normais e a breve trecho concluir-se-á.

“Como qualquer negociação, há sempre divergências em algumas situações, mas como homem de futebol gosto de falar de futebol, foi isso que me trouxe aqui e espero que se resolve o mais cedo possível”, afirmou.

Quanto aos dois jogos que se avizinham com Mali e Guiné-Bissau, integrados no apuramento ao CAN-2025, o técnico afirmou que tem uma estrutura técnica que trabalha arduamente para observação, “e claro que são adversários fortes, o Mali é cabeça-de-série, tem jogadores fantásticos que jogam no estrangeiro e não vai ser tarefa fácil”.

Segundo o treinador, em todas as campanhas tem sido pragmático porque “cautelas e caldo de galinha não fazem mal a ninguém” e “devemos respeitar todos os adversários”.

Deu o favoritismo ao Mali, frisando, no entanto, que “as camisolas não ganham jogos e os jogadores devem respeitar sempre os adversários, trabalhando arduamente”.

 Por seu turno, o presidente do CMB, Albano Carige, referiu que na Beira se faz a vontade dos beirenses e foram os munícipes que o pediram a singela homenagem ao treinador.

Segundo o Albano Carige, Chiquinho Conde, mesmo fora da Beira, demonstra a garra do beirense na promoção do seu país.

Foram ainda entregues prémios aos vencedores de torneios em várias modalidades desportivas que decorreram alusivo às festividades.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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