O Moçambola-2024 já vai na quinta “chicotada psicológica”, menos uma do total de trocas de toda a época transacta.
A quinta “chicotada” deste ano veio de Nampula. Artur Macassar, também conhecido por Turito, foi resistindo de “cambalhota em cambalhota” até atingir a saturação dos adeptos dos “axinenes”, que tal como aconteceu em 2023 pressionaram a saída de Antoninho Muchanga, que deu lugar a Turito, responsável de uma brilhante recuperação, diga-se, tirando a equipa do meio da tabela para discutir o título e terminar em terceiro lugar. Até aqui não é conhecido o seu substituto, de facto, sabendo que Payo Amarchande, uma espécie de “bombeiro”, conduz a “locomotiva” até onde der.
Antes do afastamento de Turito, o Moçambola já havia registado outras quatro “chicotadas”. A primeira de sempre, lembre-se, deu-se logo na primeira jornada, após as declarações de Abdul Omar, que criticou a direcção do Textáfrica de Chimoio por, alegadamente, não conceder as mínimas condições à equipa na preparação do jogo com o Songo, com quem perdeu por 2-0, na Soalpo. Alfredo Dézima, presidente da colectividade “fabril”, não gostou do que ouviu e despediu-o, deixando a equipa nas mãos de Soares Victor Soares (Soarito), seu adjunto. Depois de alguns jogos, os “fabris” da Soalpo foram buscar João Chissano.