O técnico Eduardo Jumisse é a única novidade na equipa técnica que Chiquinho Conde formou para cumprir o contrato assinado na noite de terça-feira passada, 28 de Agosto, e que se prolonga até 31 de Janeiro de 2026.
Separado de Chiquinho Conde depois da participação no CHAN-2022, disputado entre Janeiro e Fevereiro de 2023, Eduardo Jumisse foi sempre uma aposta pessoal do treinador e fez questão que fizesse parte da sua equipa técnica.
Por detrás do seu afastamento, recorde-se, está a greve que ocorreu na Argélia, em que os jogadores se recusaram a embarcar no voo de regresso ao país por, alegadamente, exigirem o aumento nos valores a receber pela participação no evento.
Na altura, para além de Jumisse, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) suspendeu preventivamente os jogadores Isac de Carvalho, Telinho, Kito, Shaquille e Chico Muchanga. O grupo de trabalho exigia que a FMF aumentasse o prémio pela qualificação para os quartos-de-final do CHAN-2022, que devia ser de 60% do valor de 400 mil dólares americanos atribuído pela Confederação Africana de Futebol (CAF) a todas equipas que passaram da primeira fase daquele evento.
No final da polémica, os cinco jogadores viram a suspensão levantada, mas Jumisse foi de forma definitiva afastado da equipa técnica dos “Mambas”. Outrossim, contra Jumisse corria o facto de o técnico, na altura, ter apenas uma carteira de treinador de Nível-C da CAF, que não era aceite para desempenhar as funções de assistente do seleccionador nacional.
Agora, para além de tudo que Chiquinho Conde negociou para renovar o seu contrato, uma delas foi a inclusão de Jumisse na sua equipa técnica.
E porque a FMF não aceitou alargar o número de treinadores a assistir o seleccionador nacional, o regresso de Jumisse significou a saída de Danilo Manhonga, mais conhecido por Mbinho.
Entretanto, da última equipa técnica, cujos contratos expiraram igualmente a 31 de Julho, todos regressam e mantêm as funções.