A Selecção Nacional de Futebol desce esta noite ao relvado do Estádio 26 de Março, em Bamako, para enfrentar o Mali, em jogo da primeira jornada do Grupo “I” de Qualificação ao CAN-2025, imbuída de uma inabalável confiança para arrancar uma vitória ou, não dando para ganhar, um empate.
Aliás, na frase mestra de Chiquinho Conde mora, afinal, o estado de espírito de uma equipa que cresce a olhos vistos em África e que quer começar, em Bamako, uma caminhada que culmine, já em Novembro, com o visto para disputar a terceira competição continental consecutiva, sendo o segundo CAN, depois da presença na Costa do Marfim-2023 e do CHAN da Argélia-2022.
O jogo entre Mali e Moçambique está marcado para as 21:00 horas (19:00 locais) e assinala o quarto encontro de sempre entre as duas selecções.
Na corrida ao CAN, esta é a terceira vez que há confronto entre “Águias” e “Mambas”. Para o apuramento ao CAN da África do Sul-96 registou-se o primeiro duelo entre as duas equipas, disputado a 4 de Setembro de 1994, no Estádio Modibo Kéita. Os malianos venceram, por 2-1, graças aos golos de Modibo Sidibé, aos 20 e 30 minutos. Os “Mambas” viriam a reduzir aos 69 minutos por Nana.
O segundo jogo teve lugar a 9 de Abril de 1995, no Estádio da Machava, em Maputo. Com uma assistência lotada de 40 mil espectadores, o capitão Chiquinho Conde, actual Seleccionador Nacional, marcou o golo da vitória, aos 44 minutos.
Após 10 jogos (o grupo tinha seis equipas e a vitória valia dois pontos), os “Mambas” terminaram a campanha de qualificação em segundo lugar com os mesmos 14 pontos do vencedor Angola, frutos de seis vitórias, dois empates, igual número de derrotas, 16 golos marcados e oito sofridos. Aliás, perdeu o grupo por diferença de um golo a favor de Angola.
O terceiro e último encontro entre Mali e Moçambique foi em 2014, no CHAN da África do Sul.
A 19 de Janeiro de 2014, em jogo da terceira e última jornada da fase de grupos, Josemar ainda marcou primeiro, aos 38 minutos, e colocou os “Mambas” à frente do marcador. No entanto, um golo logo ao abrir a segunda parte por Ibourahima Sidibé (48’) e outro de grande penalidade marcado por Idrissa Traoré (90+3 minutos) custaram a derrota da então equipa de João Chissano.
Esta noite, apesar das ausências de três valiosos jogadores (Césio Baúque, Witi e Alfonso Amade), que nos últimos compromissos da Selecção Nacional fizeram tamanha diferença, Moçambique (104.º no “Ranking” da FIFA) jamais se esconde, apesar do inquestionável valor do seu adversário que segue orgulhosamente em 53.º lugar no “ranking”.
O jogo desta noite, recorde-se, será dirigido pelo árbitro Alhadji Mahamat, do Tchad. Serão seus assistentes os compatriotas Bogola Issa e Moussa Hafiz, enquanto Pousri Alfred desempenhará as funções de quarto árbitro.
