Por: Agnaldo José
O Clube Águias Especiais sagrou-se campeão provincial de futebol de Gaza ao empatar ontem, domingo, com o Ferroviário de local a uma bola. Com este desfecho, os “polícias” e o Clube do Chibuto, que terminou na segunda posição, garantiram as vagas na “poule” de apuramento ao Moçambola-2025, pela da zona Sul.
As Águias Especiais e o Ferroviário de Gaza entraram para última jornada empatadas com 25 pontos e estavam proibidas de perder, visto que o Chibuto, que vinha a seguir com 23, na terceira posição, também tinha as mesmas pretensões de chegar à fase regional para tentar regressar ao Moçambola.
Entretanto, o empate entre “polícias” e “locomotivas” favoreceu em grande medida os “guerreiros” de Chibuto, que com a vitória caseira diante do Clube de Gaza alcançaram a dupla da frente com 26 pontos e com base no critério de desempate por confronto directo, diferencial de golos, conseguiu ocupar o segundo lugar com os mesmos pontos do campeão.
A seguir vamos às quatro linhas. Foi um jogo intenso, com nervosismo e desconfianças de obscurantismo dos dois lados. Há bolas que não podiam ser tocadas. Aos 16 minutos surge o primeiro sinal de perigo. Geny tirou um forte remate que assustou o guarda-redes Matapsa, do Ferroviário. Valeu o poste que desviou a trajectória da bola para fora. Na resposta, Tomás, de livre directo, bateu o guarda-redes das Águias Especiais, fazendo o primeiro golo da tarde. Os “locomotivas” dominaram toda a primeira parte com melhores ocasiões de golos, faltando apenas frieza para introduzir a bola na baliza.
Na etapa complementar, as Águias Especiais entram transfigurados e com jogadas de perigo junto à baliza de Matapsa. Aos 65 minutos, Clésio Baloi, de um livre directo, igualou a partida. O empate não era favorável ao Ferroviário, que já tinha sido informado da vantagem do Clube de Chibuto sobre o Clube de Gaza. Porém, a ansiedade dos “locomotivas” permitiu que o adversário crescesse mais no terreno. Aos 70 minutos o defesa Jota, na sua grande área, limpa uma jogada “locomotiva” com os braços abertos. Os adeptos do Ferroviário pediram grande penalidade, porém o árbitro entendeu que não havia razões para tal. Até o apito final não houve outro lance digno de realce.