Foi praticamente no limite do jogo com o Costa do Sol, realizado sábado último, que o Textáfrica do Chimoio deu um grito de socorro ao município de Chimoio, que, por seu turno, mobilizou o empresariado local a se aproximar do primeiro campeão nacional para ajudá-lo a ultrapassar a dívida com os 40 elementos, dentre eles 28 jogadores, técnicos e funcionários.
Precisamente dois dias antes desse embate, os jogadores, que não treinavam há cerca de duas semanas (paralisaram as actividades após o confronto com o Ferroviário de Lichinga), foram convocados pela direcção do clube para um encontro com o edil do Chimoio, João Ferreira.
No final do encontro, onde não estiveram presentes Xabindza, Alex, Malate e Dilson, que depois do jogo de Lichinga não viajaram para Chimoio, o líder dos “fabris” do Planalto usou da palavra para dizer que “pagámos os 50 por cento da dívida e os restantes 50 vão chegar aos destinatários até ao fim desta semana. Isso vai promover a força de voltar a trabalhar como vinha acontecendo antes. Neste momento posso garantir que o assunto da dívida está ultrapassado, graças à intervenção do presidente do município de Chimoio”, disse Dézima, sem dizer o valor global da mesma.
Houve sempre uma disparidade na contagem dos meses em dívida e o presidente do Textáfrica adiantou que “há elementos com mais meses por receber que os outros. Independentemente do número de meses, a dívida será paga na íntegra”.