As equipas do Costa do Sol, Associação Black Bulls, Ferroviário de Maputo e Brera Tchumene FC levam vantagem nas deslocações para realizar os jogos do Moçambola, uma vez que as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), companhia responsável pelo transporte aéreo, têm voos directos de Maputo para qualquer outro ponto do país.
Junta-se a estas equipas, a Associação Desportiva de Vilankulo, que, presentemente, fixou-se na cidade da Maxixe, deslocando-se, no entanto, a Maputo para seguir, via aérea, para os outros pontos que tenha de fazer os seus jogos.
Ainda assim, o representante de Inhambane queixou-se, como os outros concorrentes, de registos de atrasos nos voos, lembrando, por outro lado, de outra situação verificada na última deslocação a Songo. “Tivemos problemas para sair do aeroporto de Tete para o hotel”, começou por dizer o técnico, Antero Cambaco, explicando que “o carro que foi alugado para não cumpriu com o horário combinado. Permanecemos no aeroporto das 8.00 às 11.00 horas. No dia do jogo, coordenámos que a partida seria às 6.00 horas, na perspectiva de chegar a Songo às 9.00 horas. Mas o transportador só veio buscar-nos às 12.00. Dessa forma, fomos ao campo sem almoçar. Naturalmente, essa situação criou-nos desconforto no jogo. Houve pouca reacção por parte da minha equipa e perdemos a contenda”, frisou.
FER. BEIRA MANIFESTOU-SE COM VEEMÊNCIA
Por seu turno, o Ferroviário da Beira protestou com veemência sobre a viagem que efectuou a Nacala para defrontar o Desportivo local, jogo realizado numa sexta-feira. Os beirenses reclamaram que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) impôs uma logística que foi bastante onerosa para o clube. A equipa deslocou-se um dia antes do jogo (quinta-feira) e chegou a Nampula às 20.00 horas. Ainda nessa mesma noite, os “locomotivas” do Chiveve tiveram de entrar num autocarro e seguir viagem a Nacala.