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Foto da FMF: Geny voltou a ser determinante para a equipa nacional.
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QUALIFICAÇÃO PARA O CAN-2025

LAVAR A DOR COM BANHO DE BOLA

NARCISO NHACILA, em Nelspruit

Os “Mambas” arrancaram na noite de ontem uma vitória categórica, pintada com uma exibição de classe expressiva diante de Eswatini, por 3-0, em jogo da quarta jornada do Grupo “I” de qualificação ao CAN-2025, cuja fase final terá lugar no Marrocos.

O jogo foi disputado no Estádio de Mbobela, na cidade de Nelspruit, África do Sul, onde Eswatini realiza os seus jogos por na sua casa não ter campos aprovados pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

Com o triunfo, a Selecção voltou à liderança do grupo, ainda que à condição, agora com oito pontos, um a mais do que o Mali que joga às 18:00 horas de hoje, na Guiné-Bissau, terceiro classificado com três pontos.

Com a derrota de ontem, Eswatini está matematicamente afastado do CAN-2025 pois, com um ponto e apenas com mais duas jornadas por disputar, não consegue terminar entre os dois primeiros lugares que valem o apuramento.

Na noite de ontem e depois do amargo empate na passada sexta-feira diante deste mesmo adversário, a vitória era um imperativo e o seleccionador nacional, Chiquinho Conde, operou mudanças significativas na equipa que escalou de início, em comparação com o jogo da passada sexta-feira diante deste mesmo adversário e, ainda, na disposição táctica.

Na baliza e depois de cumprir castigo por acumulação de amarelos, Ernan segurou a titularidade que foi confiada a Ivan há três dias e, no centro da defesa, Chamboco entrou de início, enquanto que Nenê, que jogou com Reinildo no Zimpeto, voltou à habitual posição de número seis (6), sendo o primeiro elemento de construção. Nas alas, Bruno Langa e Infren Matola mantiveram a titularidade à esquerda e direita, respectivamente.

Finalmente, no meio-campo, o capitão Dominguez teve a companhia de Alfonso Amade, o que forçou a ida de Pepo ao banco dos suplentes. Nas alas, Clésio fez a vez de Gildo, à esquerda, enquanto que Geny Catamo manteve-se à direita. O ataque continuou entregue a Ratifo.

DOMINAR E MARCAR

Com Nenê a frente dos centrais, Moçambique ganhou um elemento na primeira zona de construção, ao mesmo tempo que mudava tacticamente do 4x4x2, com uma frente vertical no ataque da passada sexta-feira para 4x1x4x1 de ontem.

E mudou a qualidade  de construção do jogo da equipa que dominou de forma expressiva a primeira parte. Aos seis e 10 minutos podia ter mesmo marcado em dois remates perigosos de Geny Catamo. De prenúncio, o golo surgiu mesmo aos 11 minutos quando, a passe de Bruno Langa, o capitão Dominguez bateu o defesa Lindo Nkhonta e fez a bola passar por cima do guarda-redes contrário.

A entrada perfeita dos “Mambas” estava a ser coroada com uma vantagem merecida que podia ter sido ampliada em quatro ocasiões antes de surgir o segundo golo.

Aos 18 minutos, Ratifoi falha uma emenda a passe de Geny e, aos 33, Ratifo embrulha-se com a bola após ser liberto em posição privilegiada pelo jogador do Sporting de Portugal.

Aos 41 minutos veio, finalmente, o segundo golo. A passe de Bruno Langa, Ratifo foi letal de cabeça e fixou o 2-0 com que se foi ao intervalo.

Na segunda parte, Eswatini ainda entrou a mostrar vontade de regressar ao jogo, mas foram os “Mambas” que acabaram com a disputa do resultado com o terceiro golo, marcado por GenyCatamo, aos 59 minutos. O genial jovem jogador recebeu um passe a trivela de Ratifo da esquerda para a direita e não facilitou.

Num jogo amplamente dominado pelos “Mambas”, a arbitragem do senhor Ring Malong e seus assistentes sul-sudaneses foi facilitada.

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