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Mário Artur, hoje com 55 anos e já retirado dos campos, foi quem abriu caminho à entrada de outros futebolistas de descendência moçambicana.
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REPORTAGEM

DIÁSPORA REFORÇA VENENO DOS “MAMBAS”

Foi a 22 de Junho de 1997 que se abriu uma nova página na Selecção Nacional de futebol. O objectivo era claro, “munir” os “Mambas” de outras valências competitivas e profissionais. Foi assim que pela primeira vez na história um futebolista, que nunca tinha jogado no país, vindo de Portugal, juntou-se à equipa nacional. Mário Artur, hoje com 55 anos e já retirado dos campos, foi quem abriu caminho à entrada de outros futebolistas de descendência moçambicana. De 1997 para cá vários outros nomes, mais de uma dezena deles, têm reforçado os “Mambas” e os resultados são positivos.

Os tempos actuais, com Chiquinho Conde ao leme da equipa nacional, a “importação” cresceu. Curiosamente, foi o antigo capitão dos “Mambas” que indicou Mário Artur à Federação Moçambicana de Futebol (FMF), na altura presidida por Mário Guerreiro.

O processo de naturalização tem crescido consideravelmente e proporcionalmente a qualidade de jogo da equipa nacional. Se antes a turma nacional era um e outro jogador que, nas condições de naturalizado, se apresentava, hoje o leque é bem maior. 

No meio-campo há três filhos de pais moçambicanos: Guima, Alfons Amade e Pepo, trio que veio emprestar uma qualidade, sobretudo táctica, que há muito não se via. Na frente, a referência é Ratifo, atrás, na defesa, existe David Malembana a completar o rol de naturalizados que neste momento vai sendo chamado com regularidade à Selecção Nacional.

Em circunstâncias diferentes, tal como acontecera no passado com o guarda-redes congolês Lama, Amadou viu-lhe ser concedida a nacionalidade moçambicana para poder representar os “Mambas”, após longos anos a jogar no país contando com passagens pelo Ferroviário de Nampula, Ferroviário da Beira e UD Songo. Assim como o médio de origem nigeriana, Khadre (Senegal), Stephen (Libéria), Hammed (Nigéria) e Ejaita (Nigéria), todos a jogarem no Moçambola, também seguiram o mesmo processo, todavia ainda não se estrearam.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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