SÉRGIO MACUÁCUA, no Cairo
O Zamalek-Black Bulls terá lugar no Estádio Internacional do Cairo, um recinto com capacidade para 80 mil pessoas. O estádio, propriedade do Estado egípcio, é também casa do rival do Zamalek, Al Ahly, e também da selecção.
Entretanto, devido ao mau comportamento dos adeptos num dos jogos da Taça Nelson Mandela da última edição a CAF puniu o Zamalek com pena de jogos à porta fechada, a começar pela recepção à Black Bulls esta noite.
É uma situação que apesar de tirar adrenalina ao jogo confere alguma vantagem à equipa moçambicana, sabido que os adeptos egípcios são fervorosos e não têm meias-medidas no apoio às suas equipas.
“Jogar à porta fechada tira aquele brilho ao jogo, pois os adeptos são sempre adeptos, mas dá-nos vantagem pois diminui pressão”, anotou Hélder Duarte.
ARBITRAGEM DO DJIBUTI
O desafio desta noite no Cairo terá uma arbitragem proveniente do Djibuti chefiada por Mohamed Guedi. Será auxiliado por Liban Ahmed e Eleyeh Robleh, primeiro e segundo assistentes, respectivamente. O quarto árbitro é Nasser Mahamoud.
O quarteto terá como assessor Miboti Moise, da República Democrática do Congo. O comissário da CAF é da Tanzania e chama-se Khalid Mohamed.
O coordenador-geral do jogo é o angolano José Neves, enquanto o oficial de segurança é Najib Berbar, do Marrocos.
As transmissões televisivas serão geridas pelo egípcio Mohamed Eleimy, ele que é Broadcast Venue Manager (BVM), uma nova figura introduzida pela CAF.