SÉRGIO MACUÁCUA, no Cairo
A Black Bulls entrou com pé esquerdo na Taça da Confederação Africana de Futebol (Taça CAF) ao perder (2-0) diante do Zamalek do Egipto, em partida da primeira jornada do Grupo D.
Esho, sobre o intervalo, marcou o primeiro, sendo que o segundo dos “faraós” surgiu no início da etapa complementar e foi anotado por Donga, num remate indefensável à meia-distância.
Mesmo assim, no Estádio Internacional do Cairo os campeões nacionais fizeram uma grande partida de futebol que mereceu elogios da imprensa egípcia e do treinador da equipa adversária, o português José Gomes.
Nesta que foi a estreia absoluta da Black Bulls numa fase de grupos de provas da CAF é mestre realçar a grande actuação do seu guarda-redes, Texeira, que adiou muitos golos do Zamalek. Texeira, refira-se, só jogou por força da lesão do titular Ernan.
Noutro jogo do grupo, o Al Masry, também do Egipto, recebeu e derrotou o Enyimba da Nigéria igualmente por 2-0.
Com efeito, as duas equipas egípcias partilham a liderança com três pontos, enquanto a Black Bulls e os nigerianos estão na cauda.
Na próxima jornada, os “touros” recebem o Al Masry, no Estádio Nacional do Zimpeto a 8 de Dezembro próximo. Enquanto isso, o Enyimba vai medir forças com o Zamalek em Uyo.
Para os quartos-de-final passam duas equipas em cada grupo, sendo que quem lá chegar terá direito a um prémio acumulado de 550 mil dólares oferecidos pela CAF.
A Black Bulls, saliente-se, é a quarta equipa moçambicana numa fase de grupos desde a viragem do século, depois do Costa do Sol (2002), Ferroviário da Beira (2017), ambos na Liga dos Campeões, e União Desportiva do Songo (2018). Portanto, o nosso país não chegava tão longe nas provas da CAF desde 2018.