A nata do voleibol da região estará congregada a partir do dia 5 de Dezembro, esta quinta-feira, em Gaborone, capital do Botswana, para de 7 a 14 do mesmo mês disputar a Taça dos Clubes Campeões da Zona VI. O país, que transporta uma história de ouro na competição, com vários títulos, far-se-á presente com quatro equipas, nomeadamente Universidade Pedagógica, actual campeã africana da zona VI em femininos, Aliança, campeã da cidade de Maputo, em masculinos, e Académica, que “carregou” o troféu em 2021 e 2022, em femininos, e cometeu a mesma proeza em 2021, em masculinos. Os “estudantes” estarão representados por duas equipas em ambos os sexos.
A competição contará com a presença de 50 equipas, sendo 27 em masculinos e 23 em femininos, prevendo-se, por isso, tão desgastante e renhida.
Os opositores da casa, os tswanas, e ainda da Zâmbia e do Zimbabwe são os grandes concorrentes das equipas nacionais ao título.
Moçambique procura recuperar a coroa africana em masculinos, perdida para os zambianos do Green Buffaloes, campeões em 2022 e 2023. É, portanto, um alvo a abater não só pelas equipas moçambicanas, bem como por outras.
Em femininos, recorde-se, a UP-Maputo conquistou a Taça de Clubes Campeões da África Austral após vencer o Kutlwano, do Botswana, por 3-0, com os parciais 25-18, 25-23 e 25-15. Botswana volta a ser um opositor a ter em conta da parte das “pedagogas” e das “estudantes”, que querem recuperar o estatuto de rainhas, perdido em 2022.
À semelhança da edição passada, haverá prémios monetários, além de troféus (taças e medalhas). De acordo com Kalid Cassam, presidente do voleibol da Zona VI, o primeiro classificado será premiado com 1500 dólares, o segundo com 1100, e o terceiro com 900.
Refira-se que o sorteio se realiza a 6 de Dezembro, próxima sexta-feira, após a chegada de todas as equipas que deverão se apresentar até quinta-feira em Gaborone.