O CHAN nunca foi, propriamente, devoção desta federação, nem mesmo quando Chiquinho decidiu inverter o paradigma e colocar Moçambique para lá da fase de grupos na edição de 2022, em Argel.
É verdade que, desta vez, existem circunstâncias adversas que ninguém consegue controlar, nem mesmo o Estado, e esta federação não tinha e nem tem como garantir os pressupostos de segurança exigidos pela CAF para a realização do confronto com a Zâmbia.
Por isso, preferiu desistir do jogo que levaria Moçambique ao segundo CHAN consecutivo, onde poderia solevar a conquista de Argel.
Ao eximir-se, com esta lógica perigosa de “culpabilização”, a federação mantém-se numa zona de conforto, mas impede que o futebol que se pratica no Moçambola se exiba para África e, mais grave, lança para o esgoto as conquistas de Argel, como meros refugos.
E se não nos tivéssemos qualificado para Marrocos-2025? Também teríamos desistido?
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