Logo após a renhida luta, Trapdoor Spider reconheceu a valentia do seu oponente, afirmando que “Balelo é um bom lutador. Ele causou-me momentos muito difíceis e não desistiu facilmente. Ele despertou o cão que existe dentro de mim. Ele é um bom oponente e espero que estejamos no hexágono novamente no futuro”.
Chegar ao cinturão do EFC não foi fácil, como o moçambicano reconhece. “Tive de passar o meu tempo no ginásio com os meus diferentes treinadores. Gostaria de dedicar esta vitória à minha falecida mãe. Eu queria tanto que ela estivesse aqui para me ver a lutar. Sempre foi meu sonho. Mas estou muito grato pelo apoio que recebi dos meus amigos, meus familiares e meus fãs”.
Em última instância, Trapdoor Spider não hesita em dedicar este cinturão “à minha família, ao meu treinador e à minha equipa, que sempre estiveram comigo em todos os momentos. Agradeço também ao Creonte, ao Fight City Gym e ao ginásio do meu irmão Demarte Pena, pelo apoio e estrutura que me permitiram alcançar este sonho”.
Tratando-se de um campeão inédito, emergido da diáspora e não muito divulgado entre nós, desafio achou por bem entrar em contacto com Édson Machavane para colher mais dados sobre si, que permitam que o leitor saiba um pouco mais sobre este bravo lutador, que não só inscreveu o seu nome na história do EFC, como reforça a convicção de que com determinação e disciplina os sonhos de outros jovens como ele podem virar realidade.IM”!