A semana passada ficou marcada por mais uma decisão de interdição do Estádio Nacional do Zimpeto para competições internacionais, uma medida tomada pela Confederação Africana de Futebol (CAF) que tem impacto directo e imediato sobre a Black Bulls que neste momento disputa Afrotaças, para além da Selecção Nacional que em Março tem compromissos de apuramento ao “Mundial”-2026.

No meio desta “bomba”, há uma réstia de esperança de pelo menos os “touros” fazerem um jogo no Estádio Nacional do Zimpeto ou, se esse recinto for definitivamente interdito, a Black Bulls receber o Zamalek no Tchumene, a 12 de Janeiro próximo.
As hipóteses foram tornadas públicas na tarde de domingo, logo após a vitória sobre o Enyimba, pelo presidente da Black Bulls, Junaide Lalgy, que sublinha que “não é dado assente que joguemos fora do país frente ao Zamalek”.
E a seguir explica os motivos. “Há ainda esperança de se receber o Zamalek em Maputo, seja no nosso campo ou excepcionalmente a CAF autorizar o Estádio Nacional para mais um jogo, porque afinal o relvado não está tão mau como se pensa. Aliás, aqui em África já jogámos em pisos piores. O que aconteceu é que Zimpeto teve a infelicidade de o jogo com o Al-Masry ter sido nocturno, com transmissão televisiva, numa altura em que a relva acabava se ser cortada, tendo ficado com a cor acastanhada. Assim, com base nessas imagens da televisão e de fotografias ali captadas o relvado parecia impraticável, mas não é verdade. Temos esperança de que a CAF faça uma inspecção detalhada e reconsidere a sua decisão para, pelo menos, mais uma partida aqui e dar espaço para que o “Zimpeto” seja recuperado para a Selecção Nacional jogar aqui em Março”, detalhou.