O secretário de Estado do Desporto, Gilberto Mendes, refutou que o tempo de vida da relva do Estádio do Zimpeto tenha chegado ao fim.
“Quero corrigir que a relva não está morta, nem está em más condições. Há algumas partes da relva que estão acastanhadas, mas isso resulta da altura da sua grama quando não é cortada todos os dias. E quando ela não é cortada no tamanho correcto e a parte de baixo não apanha sol fica acastanhada. Depois tem a questão das chuvas de areia que acontecem muito ali na zona de Zimpeto. A areia tem caído sobre o nosso relvado e se for a reparar por cima de alpendres tem árvores. Isso resulta dessa areia que quando cai e apanha humidade e micro-organismos cria ambiente propício para o capim e árvores germinarem. Acontece quase o mesmo na relva. Cai areia sobre ela e surge a erva daninha. Mas a relva está boa”, repisou.
Mendes adiantou que para a solução breve do problema do piso, recentemente veio a Maputo um técnico sul-africano, a pedido da ABB.
“Esteve no Zimpeto, fez a medição da relva e os trabalhos necessários e concluiu que a relva está em condições. Duas a três semanas a aplicar produtos a relva fica verde”, referiu.
Acrescentou que a decisão da CAF foi tomada sem que alguma inspecção tenha sido feita.
“Não houve uma equipa da CAF para fazer inspecção, a anteceder a tomada de decisão. A CAF baseou-se em imagens de televisão, viu partes acastanhadas e decidiu a partir daí. Não houve um pedido de inspecção. O nosso pedido de inspecção, ao qual anexámos o relatório do técnico sul-africano, já deu entrada à CAF (a ABB e a FMF solicitaram). Esperamos que os oficiais venham nos próximos dias inspeccionar a relva”, disse.
