Inusso Ibraímo afirmou, quanto à providência cautelar contra si interposta, exigindo o seu afastamento da direcção e a convocação de novas eleições, que não sabe nada sobre o assunto e não está fora de mandato, apegando-se aos estatutos revistos e aprovados durante a assembleia convocada pouco depois de assumir o cargo, que apontam para o mandato de quatro anos.
Porém, tais estatutos ainda não estão publicados no Boletim da República. Isto deve-se ao facto de não se ter liquidado o valor para a sua publicação. Contudo, Inusso disse que tem um documento que certifica a sua aprovação pelas entidades competentes, adiantando que tem mais um ano de mandato.
“Tem novos estatutos que prevêem eleições de quatro em quatro anos, e eles não sabem nada disso. Vou responder à SED sobre esse assunto e anexei o expediente todo e vai para lá em breve ”, rematou, alegando que as pessoas que estão por detrás da campanha para o afastarem do 1.º de Maio nem sequer pagam quotas.
“Estou dentro da legalidade no 1.º de Maio e já estive em contacto com o Departamento Jurídico da SED. Eles deviam falar das torres e taças que desapareceram no clube. Eles querem que eu saia para matar os processos em Tribunal. Há um expediente de tentativa de venda da sede e campo do 1.º de Maio. Agora querem matar o clube de vez?, questionou, reafirmando que não sairá sem a deliberação definitiva pelo Tribunal de Recurso da acção que lhe opõe a Filipe Budula.
Inusso avançou, por outro lado, que moveu também uma acção contra Manuel Téofilo, acusando-o de alegada difamação, ao assinar documentos contra si.
DESTAQUE » INUSSO IBRAÍMO: NÃO ESTOU FORA DO MANDATO
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