A relva do Estádio Nacional do Zimpeto (ENZ), implantada em 2022, em substituição daquela que durava há pouco mais de uma década, ou seja, desde a sua inauguração, em Abril de 2011, no âmbito dos Jogos Africanos que Moçambique acolheu pela primeira vez, pode estar no limite do seu tempo de vida, que era no mínimo dois anos.
Volvidos sensivelmente dois anos e meio de utilização – a implantação da relva iniciou em Janeiro de 2022, ficou pronta em Junho e começou a ser usada para os jogos oficiais em Julho – o ENZ voltou a ser banido, há dias, pela Confederação Africana de Futebol (CAF), praticamente depois do jogo entre a Associação Black Bulls (ABB), nosso representante nas Afrotaças, e Enyimba FC, da Nigéria, da fase de grupos da Taça CAF. A partida foi precisamente realizada no dia 15 deste mês.
Na nota transcrita pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF), sua interlocutora nesta matéria, a CAF diz ter concluído, após análise detalhada dos relatórios dos jogos sob a sua égide realizados no Estádio Nacional do Zimpeto, e monitoria adicional das condições do estádio, que o relvado do campo não atende neste momento aos padrões exigidos para a realização de partidas oficiais.
Aliás, a decisão da CAF, em banir o estádio, já havia sido tornada pública pela CAF no dia 11 de Dezembro, mas a entidade que gere o futebol africano não aplicou a medida no momento, tendo em conta a proximidade da partida. Ou seja, aprovou a realização daquele jogo no Estádio do Zimpeto, de forma excepcional, considerando-o como o último autorizado para aquele recinto até que as melhorias necessárias sejam concluídas.
DESTAQUE » RELVADO DO ENZ PODE ESTAR NO LIMITE DO TEMPO DE VIDA
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