Daúto Faquirá já não é treinador do Ferroviário da Beira. A nova Direcção dos “locomotivas” do Chiveve, liderada por Rito Almirante, decidiu abdicar dos serviços do técnico.
Faquirá não revalidar o título nacional, caindo ao sexto lugar do Moçambola, com 27 pontos, os mesmo que o Ferroviário de Nampula, em quinto. Os beirenses falharam ainda a conquista da segunda maior prova do calendário nacional. Foram eliminados da Taça de Moçambique, após perderam nas meias-finais com o seu homónimo de Maputo (2-1).
Numa breve mensagem publicada esta tarde na sua página do Facebook, o Ferroviário da Beira agradeceu o trabalho e desejou sucesso ao técnico luso-moçambicano.
“Obrigado mister Faquirá. Seu empenho e dedicação marcaram nossa história, desejamos sucesso em sua nova jornada”, lê-se na nota.
Entretanto, Akil Marcelino e Victor Matine são alguns nomes equacionados para preencher a vaga deixada por Faquirá.
Akil, amado por certo sector da massa associativa e tido como “filho da casa”, é a maior preferência, lembrando-se do segundo lugar em 2021, conduzindo uma equipa sem muitos recursos individuais.
No que toca à opção por Victor Matine não se foge, também, da “categoria de filho”. Matine jogou na equipa do Chiveve e lá evidenciou-se como preparador-físico. Formou-se na área de Educação Física e tem dado boa conta de si na sua passagem pelas diversas selecções nacionais, daí que se perspectiva que seja uma peça fundamental para “revolucionar” a equipa em 2025.