A Black Bulls parte está quarta-feira, 1 Janeiro de 2025, rumo à Nigéria, onde a 5 de Janeiro mede forças com o Enyimba, em partida da quarta jornada do Grupo “D” da Taça da Confederação Africana de Futebol (Taça CAF).
Trata-se de uma viagem de duração de pouco mais de 24 horas, compreendendo ligações entre Maputo e Joanesburgo, África do Sul, e de lá para a capital ruandesa, Kigali.
De Kigali parte-se no dia 2 de Janeiro até à cidade nigeriana de Lagos, que fica a sensivelmente 700 km de Uyo, onde será disputado o jogo, pelo que os “touros” farão mais uma viagem aérea dentro da Nigéria, já com os custos a serem suportados pela equipa visitada, segundo preconizam as regras da CAF.
O embate está marcado para domingo, 5 de Janeiro, às 18.00 horas, no Godwil Akpabio Stadium, em Uyo, com capacidade para 30 mil pessoas.
A Black Bulls vai à Nigéria com foco nos três pontos, para manter o sonho de chegar aos quartos-de-final.
Depois de bater esse mesmo Enyimba por 3-0, a 15 deste mês, no Estádio Nacional do Zimpeto, a motivação e crença na nova vitória é maior nos seio dos campeões nacionais.
Os “touros” têm agora quatro pontos, em segundo lugar, os mesmos do Al-Masry, do Egipto. O grupo é liderado pelo Zamalek, também do Egipto, com sete pontos. Zamalek, refira-se, é actual detentor do título e também a equipa mais temida e renomada do grupo.
Entretanto, para o mesmo grupo, o Al-Masry recebe o Zamalek, um duelo entre duas equipas egípcias que medirão forças no Estádio Borg El Arab, em Alexandria.
Em cada um dos quatro grupos da Taça CAF passam as duas primeiras equipas à fase seguinte (quartos-de-final).
Se a Black Bulls conseguir transitar irá receber um prémio acumulado de 550 mil dólares, sendo que para já garantiu 400 mil pela presença na fase de grupos.
Depois do Costa do Sol (2002), Ferroviário da Beira (2017) e União Desportiva do Songo (2018), a Black Bulls é o quarto clube moçambicano a chegar a uma fase de grupos das Afrotaças este século, uma façanha conseguida depois de deixar pelo caminho o Alizé Fort, das Comores, e o AS Otohô, da República do Congo.