A Black Bulls perdeu (1-4) na noite de ontem em Uyo, na Nigéria, frente ao Enyimba, em jogo da quarta jornada do Grupo “D” da Taça da Confederação Africana de Futebol (Taça CAF).
Com o desaire, os “touros” comprometem as aspirações de passar à fase seguinte, já que saem do segundo para o terceiro posto com quatro pontos, os mesmos do Enyimba, que está na cauda.
O Zamalek lidera o grupo com oito pontos, mais três que o Al-Masry, que está em segundo. Ambos empataram sem golos ontem, em Alexandria.
Os cenários fazem com que a equipa de Tchumene seja obrigada a ganhar os dois últimos jogos que fará no Egipto, frente ao Zamalek e ao Al-Masry, uma missão bastante complicada, embora não seja impossível.
Em Uyo, a Black Bulls conseguiu até equilibrar o jogo na primeira metade, mas tinha evidentes e sintomáticos problemas defensivos, aliados às excessivas perdas de bola na primeira zona de construção.
É por essa razão que sofreu o primeiro golo logo aos seis minutos, por intermédio do irrequieto Joseph Atule.
Depois de empatar, os campeões nacionais “ofereceram” a bola aos nigerianos e passaram a chegar muito pouco ao último reduto do Enyimba.
Felizmente, a equipa moçambicana reagiu bem ao tento sofrido, com Ejaita a empatar aos 12 minutos, a passe de Hammed. Golo da equipa moçambicana a ser produzido por dois atacantes nigerianos.
É por essa razão que até ao intervalo só fez um remate, de bola parada, à baliza da equipa nigeriana, com Martinho a atirar por cima na cobrança de um livre.
Sobre o minuto 45, quando já se adivinhava o 1-1 para o intervalo, eis que os “touros” cedem o segundo, com Ifeanyi Ihemekwele na área a fazer um golo de antologia.
Era o 1-2, resultado com que as duas formações recolheram para o descanso.
Na segunda parte a toada não mudou. A equipa moçambicana continuou trémula na defesa e o suplente Brown Ideye fez o 3-1, aos 68 minutos.
Estreia de sonho para Ideye, experiente avançado ex-internacional nigeriano, ele que foi contratado dias antes do jogo para reforçar o ataque do Enyimba.
Depois de sofrer o terceiro golo, a equipa moçambicana ficou parca em argumentos, com uma série de jogadas mal decididas ou concluídas, sem remates enquadrados e com claro desligamento entre os sectores.
Foi com toda a naturalidade que sofreu o quarto, aos 90 minutos, novamente por Joseph Atule, ele que abrira o marcador.