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TAÇA CAF

BLACK BULLS A TODO GÁS EM ALEXANDRIA

A Black Bulls cumpre hoje a segunda sessão de treinos em Alexandria, no Egipto, tendo em vista o duelo com o Al-Masry, da sexta e última jornada do Grupo “D” da Taça da Confederação Africana de Futebol (Taça CAF), marcado para a noite de domingo.
Os “touros” trabalham a todo gás naquela que é a segunda maior metrópole egípcia para um duelo no qual não há margem de erro. É ganhar ou ganhar, pois só assim a equipa do “Tchumene” chegará aos quartos-de-final desta prova.
Neste momento, quase todo o plantel goza de boa saúde, à excepção de Macandza e o capitão Khadre que têm algumas mazelas, mas recuperáveis até domingo.
Após a derrota de domingo com o Zamalek, a turma moçambicana caiu para a cauda da tabela com apenas quatro pontos, menos dois que o Al-Masry, segundo, e menos um que o Enyimba, terceiro.
O grupo é liderando pelo Zamalek, com 11 pontos, suficientes para garantir um lugar na próxima fase. Portanto, para passar, os “touros” precisam de ganhar e esperar que o Zamalek derrote ou empate com o Enyimba da Nigéria. São contas difíceis, mas não impossíveis, até porque a esperança é sempre a última a morrer.
Entretanto, depois do treino de ontem, às 15.00 horas, num campo situado junto ao hotel onde está hospedada a delegação moçambicana, hoje Black Bulls irá subir ao relvado a partir das 18.00 horas.
Os campeões nacionais estão em Alexandria, cidade situada a cerca de 100 km da capital egípcia, Cairo, desde segunda-feira. O jogo terá lugar no Estádio Borg El Arab, com capacidade para 86 mil pessoas. É actualmente o maior estádio do Egipto e segundo do continente africano, depois do Soccer City, na África do Sul. O recinto foi inaugurado em 2007, depois de dois anos de construção.
É um estádio multiusos, com pista olímpica, pertencente ao Exército egípcio e gerido pela federação de futebol daquele país do norte de África. O Al-Masry, refira-se, é uma equipa sedeada em Port Said, mas o seu campo não reúne requisitos para partidas internacionais. A equipa vinha realizando os jogos das Afrotaças em Ismailia, mas uma recente inspecção da CAF, efectuada em Dezembro, reprovou o Estádio Canal Suez, obrigando os “verdes” a procurar outro recinto para seus jogos.
Na partida da primeira volta, realizada na noite de 8 de Dezembro, no Estádio Nacional do Zimpeto, a Black Bulls empatou a uma bola com o Al-Masry, com Nené a anotar o tento da igualdade nas compensações. Esta é, refira-se, a primeira presença da Black Bulls numa fase de grupos de uma competição africana, à segunda tentativa, isto depois de ter falhado em 2022, quando foi afastado da Liga dos Campeões pelo Petro de Luanda, de Angola.
Os “touros” tornaram-se na quarta equipa moçambicana a chegar a uma fase de grupos este século, depois do Costa do Sol (2002), Ferroviário da Beira (2017) e UD Songo (2018), uma façanha que valeu um prémio de 400 mil dólares. Se chegar aos “quartos”, a Black Bulls terá direito a um prémio acumulado de 550 mil dólares, oferecido pela CAF.

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