Mesmo sem estar na condição de sócio (com quotas em dia), os adeptos de vários clubes, de várias colectividades, conseguem ter influências a ponto de condicionar até as decisões das direcções sobre os jogadores ou treinadores que devem ser contratados ou que “devem ser corridos”.
Há, no entanto, situações de alguns jogadores que beneficiam dessa premissa. Há quase, em todos os clubes, um núcleo de jogadores que cai facilmente na graça dos adeptos, que servem de uma barra de protecção na luta pela sua manutenção nas equipas, mesmo cometendo indisciplina (como aqueles que treinam pouco, mas sempre disponíveis na convocatória).
Esses adeptos instigam movimentos que forçam os treinadores a utilizar jogadores nessas circunstâncias ou a rubricar novos contratos. Aliás, esses jogadores são utilizados por adeptos ou dirigentes quando se decide por “mandar embora” o treinador.