A sensivelmente cinco horas do sorteio do Campeonato Africano das Nações (CAN-2025) que terá lugar na capital do Marrocos, Rabat, o seleccionador nacional, Chiquinho Conde, na sua antevisão, reza para que os “Mambas” calhem num grupo teoricamente acessível, embora reconheça que já não há adversários fáceis e a assimetria entre os habituais “tubarões” e selecções emergentes seja agora mais reduzida.
“Tratando-se do sorteio, existe sempre uma certa ansiedade, mas quando se está a este nível entre as melhores selecções africanas, é claro que qualquer adversário que possa estar no nosso grupo é forte. Essa assimetria com relação aos ‘tubarões’ do futebol africano foi encurtada. Estamos diante de colossos como Egipto, Nigéria, Argélia, Marrocos, Camarões, África do Sul e também Angola que fez uma boa campanha de qualificação, pelo que o sorteio dita aquilo que a sorte pode acompanhar”, disse.
“Espero que calhemos num grupo acessível, nomeadamente com selecções que já conhecemos. O importante é manter o foco e nossas ideias, que é fazer o melhor, com humildade e muita crença, só assim poderemos alcançar nossos objectivos”, sublinhou.
Moçambique vai no seu sexto CAN e segundo consecutivo. Nas anteriores cinco participações não conseguiu qualquer vitória e, obviamente, não superou a fase de grupos.