Apesar de Moçambique ter falhado a qualificação directa para o Afrobasket da Costa do Marfim, existe a esperança de marcar presença no evento por via de uma “Wild Card”, uma excepção que é dada a uma equipa que mesmo não tendo conseguido o apuramento directo é permitida competir no evento.
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No entanto, a possibilidade depende da não realização de torneios de qualificação em, pelo menos, uma das quatro sub-regiões continentais da FIBA-África, que até o momento estão em falta.
Trata-se das Zonas I (Magreb), Zona II (Noroeste), Zona III (Sueste) e Zona VII (Ilhas e Djibuti).
Se uma das zonas não realizar os torneios de apuramento, a FIBA-África abrirá espaço para que os países que tenham ficado em segundo lugar nas qualificativas das respectivas zonas possam preencher os lugares em falta para completar o lote das 12 selecções que estarão na Costa do Marfim.
Neste momento, Moçambique e Egipto estão à espera de repescagem.
Entre as duas selecções, a moçambicana parece estar melhor posicionada, devido a dois aspectos:
O primeiro tem que ver com o facto de Moçambique ter sido regular nas anteriores 18 edições do Afrobasket, prova na qual disputou a final em três ocasiões, apesar de ter perdido todas, em 1986, 2003 e 2013. Curiosamente, nas três ocasiões jogou a decisão do título africano, em Maputo.
O segundo aspecto a favor está relacionado com a sua boa posição no “ranking” Mundial da FIBA.
O “cinco” nacional ocupa o 32.° lugar no “ranking” Mundial e quarto de África, com 215.6 pontos.
À sua frente só estão Nigéria (631 pontos), Mali (326.7 pontos) e Senegal (295.4 pontos), que no mundo estão respectivamente em oitavo, 20.º e 24.º lugares.