Enquanto a FMF procura a décima quarta equipa para o Moçambola, o desistente Brera Tchumene continua ainda com vários pendentes, quase três semanas após a sua desistência do Moçambola e da actividade desportiva em si.

O clube deve dois salários referentes aos meses de Janeiro e Fevereiro deste ano, para além de cinco prémios de jogo do ano passado.
Neste momento, os jogadores e funcionários do clube estão a ser reenquadrados na Black Bulls e noutros emblemas, mas mesmo assim reivindicam a dívida.
Alguns jogadores e elementos do “staff” confidenciaram ao desafio que a situação afecta inclusive o antigo director-geral, Vasco Imparato, que se prepara para mover uma acção contra o Brera Holdings, em revindicação de salários em atraso e uma indemnização para si e todos aqueles que viram o seu contrato quebrado com a retirada do Brera Tchumene do futebol.
“Parte de nós está a ser enquadrada na Black Bulls e noutros clubes, mas isso não significa que a dívida que o Brera tem connosco se extinguiu. Temos salários em atraso e cinco prémios de jogo por serem pagos. Além disso, alguns têm direito à indemnização, pois nem todos tinham contrato de apenas uma época”, elucidaram alguns jogadores e elementos do “staff” ora enquadrados na Black Bulls.
Entretanto, em conversa com os jogadores e todos outros elementos que faziam parte do Brera Tchumene, o parceiro moçambicano do Brera Holdings, Junaide Lalgy, garantiu que as dívidas serão sanadas e que a situação dos atletas será devidamente acautelada, caso a caso.