Quando se transferiu para o Atlético Madrid, em Julho de 2021, Reinildo tinha acabado de se sagrar campeão da I Liga Francesa, pelo Lille, onde fora considerado o melhor defesa-esquerdo. No clube madrileno, sempre candidato ao título, esperava até esta altura juntar ao seu palmarés um troféu, qualquer que fosse. Mas ao cabo de quatro épocas nos “colchoneros”, onde já realizou 102 jogos, marcou dois golos e fez uma assistência, ainda não teve motivos para celebrar, pelo menos, a conquista de uma taça e o cenário actual não é muito favorável.

A derrota diante do Barcelona, em casa, por 4-2, numa partida em que Reinildo foi titular, não só tirou a possibilidade de o Atlético saltar para o primeiro lugar, como deixou a equipa a quatro pontos de distância dos catalães, que ainda gozam do privilégio de ter um jogo a menos. À sua frente tem ainda o Real, em segundo, com a mesma pontuação do Barça. Portanto, a turma do lateral-esquerdo moçambicano, quando faltam 10 jornadas para o fim, não depende apenas de si para quebrar o jejum de títulos, que dura desde 2021, ano em que foi campeão pela última vez. Tem a forte concorrência dos eternos rivais, Barcelona e Real.
Contudo, não está proibido de sonhar, até porque pode tirar proveito quando na 35.ª jornada, a 11 de Maio, Barcelona e Real travarem argumentos, sabendo-se que os dois ou um deles vai sempre perder pontos.