Não obstante ser uma decisão que foge às suas vontades, a alteração do calendário futebolístico é aplaudida pelos treinadores. Mayamba lembra que a Argélia é uma potência a respeitar, mas defende que o impacto podia ter sido outro com uma boa rodagem dos jogadores do Moçambola.
Por seu turno, Caló referiu que a alteração facultaria os processos, em tempo real, sobretudo no período das transferências. No entanto, “as pessoas que estão à frente dos destinos do futebol entendem que não há condições para se enveredar pela mudança. Os treinadores devem estar preparados para qualquer decisão. O nosso trabalho é treinar, mas é verdade que em certo período essa situação vai nos afectar”, referiu.
João Chissano limitou-se a dizer que é uma vontade de vários desportistas, que têm a certeza dos benefícios que podem trazer para o futebol nacional, mas “os dirigentes entendem que ainda não é o momento ideal para a alteração”.
O guineense ao serviço do Costa do Sol, Baciro Candé, destacou “ser de extrema importância que Moçambique se ajuste ao pretendido pela CAF, porque considera ser importante para os clubes, assim como para os jogadores, principalmente quando vão mais longe nas competições internacionais”.
Acrescentou que “tomei conhecimento de que a Black Bulls terminou o campeonato em Novembro e teve de entrar em competições em Janeiro, sem actividades no país. É uma situação complicada”.
