Os clubes e a Associação de Andebol da Cidade de Maputo (AANDCM) andam de costas voltadas, o que prejudica o curso normal da modalidade.

Segundo o presidente da AANDCM, Alberto Amone, não há condições para que haja provas na capital do país, pois os clubes estão com dívidas avultadas, acumuladas desde 2023, o que deixa o organismo sem meios para custear as despesas de qualquer que seja competição.
Trata-se, segundo Amone, de dívidas referentes às inscrições dos atletas, taxas de competições, dos materiais e subsídios dos árbitros que não têm sido pagos por quase todos os filiados, à excepção do Ferroviário e Maxaquene neste momento com contas limpas.
Os devedores são Costa do Sol, Mahotas, Malhangalene, Matchedje, Sansão Muthemba e Náutica, em valores que variam de 25 a 70 mil meticais.
“Infelizmente, não há sinais nem intenção dos clubes em saldar as dívidas. Desde 2023 tem sido assim e quando exortados a resolver os pendentes, simplesmente fazem ouvidos do mercador.
Se não resolverem esta situação não teremos provas. No ano passado, a AANDCM realizou o campeonato mesmo com estes problemas, agravados com a situação das manifestações. “Agora a tolerância é zero. Já estamos em Abril, a época devia ter arrancado em Fevereiro, mas os nossos associados não demonstram qualquer interesse em colaborar”, lamentou Alberto Amone.
Acrescentou que “os clubes devem entender que a associação não é uma instituição com fins lucrativos, pelo que sem a colaboração deles, pagando o que é devido, nada pode acontecer e o andebol é que fica prejudicado”, sublinhou.