O Textáfrica continua a preparar-se para o Moçambola 2025, aguardando pelo anúncio oficial por parte da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) do clube que vai ocupar a vaga deixada pelo Brera, que encerrou as actividades abruptamente.
Segundo o presidente do clube, Sérgio Pereira, o clube “fabril” contratou os jogadores e aprovou um orçamento tendo em vista o “Mocambola” e é nessa perspectiva que está a trabalhar. Aliás, a equipa “B” é que foi inscrita para o Campeonato Nacional da II Divisão – fase provincial de Manica e foi nessa qualidade que participou do sorteio realizado recentemente.
Entretanto, o nosso Jornal apurou que será anunciada, hoje, pelo Órgão de Primeira Instância (OPI) da Comissão de Licenciamento de Clubes (CLC) da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), a 14.ª equipa do Moçambola-2025.
O dado foi avançado por Hotélio Marrengula, do Departamento de Licenciamento de Clubes (DLC) da FMF, tendo adiantado que o processo de submissão de documentos para a licença terminou na última quinta-feira, 10 de Abril corrente.
Depois do afastamento da corrida do trio composto pelo Incomáti de Xinavane, Matchedje de Mocuba e Sporting de Nampula, por falta de requisitos, ou seja, por ter submetido informações incompletas à CLC, o Textáfrica do Chimoio surge como o único clube em condições de ocupar a vaga deixada pelos “nero-verdis”.
Os “fabris” conseguiram apresentar dados completos, faltando a OPI tomar a decisão se reúne ou não os requisitos para disputar o Moçambola, cuja data indicativa do início é 17 de Maio próximo.
Para além do Textáfrica, será igualmente conhecido hoje o futuro da União Desportiva do Songo, do Baía de Pemba e do recém-promovido Desportivo da Matola, que, à semelhança dos “fabris”, foram reprovados no primeiro ensaio de licenciamento entre Fevereiro e Março, tendo beneficiado de prorrogação excepcional da Confederação Africana de Futebol (CAF) de um mês, até 10 de Abril.
Estão confirmados no Moçambola, isto é, licenciados, os seguintes clubes: Black Bulls; Costa do Sol, Ferroviário de Maputo, Ferroviário da Beira, Ferroviário de Nampula, Ferroviário Nacala, Ferroviário de Lichinga, Associação Desportiva de Vilankulo, Desportivo de Nacala e Chingale de Tete.
São requisitos de licenciamento para o Moçambola: ter infra-estrutura para jogos - os clubes sem campo devem indicar onde irão jogar durante o campeonato (critério patrimonial) - movimentar, para além de seniores, os escalões de formação (critério desportivo), fornecer garantias financeiras para sustentar as despesas de participação na prova, com realce para o pagamento de salários aos atletas e funcionários (critério administrativo-financeiro), ter estatutos em dia e contratos com os seus activos (critério legal), entre outras exigências.
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