A Selecção Nacional de Judo falhou o Campeonato Africano de Judo, que ontem arrancou em Abidjan, na Costa do Marfim, e, por conseguinte, a oportunidade de disputar a qualificação ao “Mundial”, marcado para Budapeste, Hungria, entre os dias 13 e 20 de Junho.
Nas últimas semanas, a Federação Moçambicana de Judo (FMJ), presidida por Fernando Sumbana Jr., desdobrou-se em esforços junto do Governo e empresariado para criar condições, mas todas as tentavas redundaram em fracasso.
Com a não participação de Moçambique no “Africano”, “morre” o sonho de um grupo jovens de atletas que pretendiam somar pontos importantes nas contas para assegurarem acesso ao “Mundial”. Entre os nomes, de uma nova geração de judocas, aposta da FMJ para o novo ciclo olímpico, destacam-se de Ayton, Nassone, Alson, Samuel, Marcelino, Shenedy, Jenny e Cinthya. É com este leque de atletas que a federação pretende trabalhar para voltar a estar representada nas olimpíadas, desta vez em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.
O judo marcou presença nas últimas cinco edições dos Jogos Olímpicos, maior evento desportivo mundial.
Segundo Nilton Mujovo, vice-presidente da federação, a participação no “Africano” não era só importante do ponto de vista competitivo, já que à margem do torneio o país iria estar representado no Congresso da Federação Internacional de Judo, cerimónia na qual, entre vários momentos, será eleito próximo presidente da Federação Internacional de Judo.